Trabalho em uma associação a qual todos os dias entro em contato com empresas que fazem parte de nosso quadro de associados. Ultimamente quando venho apresentando projetos e apoio em feiras, eles sempre dizem: “Ah, com essa crise demitimos muitos funcionários e estamos deixando de investir por um tempo nesses projetos”.
Em tempos de crise é comum as organizações cortarem ao máximo seus gastos, principalmente quando se é uma multinacional que diminui a produção por conta da baixa procura de seus produtos. Assim a primeira atitude é demitir seus funcionários e cortar todos os gatos “supérfluos”. Mas como avaliar se essas atitudes são as corretas a se tomar?
Durante uma crise é necessário que haja uma preocupação extra em relação às estratégias de comunicação com seus funcionários, pois o pavor de ser demitido se espalha entre todos através de boatos que são transmitidos pela “rádio-peão”. E para que isso diminua ou até mesmo não ocorra, a organização tem que abrir o jogo com seus funcionários, colaboradores e acionistas, pois assim eles ficarão prontos para o que possa acontecer, em vez de desesperados e sem rumo sobre seus empregos. E quem sabe até eles possam dar uma solução para que não se prejudique em grandes proporções a organização e a eles mesmo.
A respeito dos gastos “supérfluos”, que na verdade são gastos importantes para a sobrevivência da organização, como propagandas em revistas, jornais, televisão, enfim, na mídia em que os públicos e consumidores dos produtos e/ou serviços da organização estão direcionados, é necessário se pensar nas conseqüências que essa tentativa de economia pode trazer à organização, pois se quer superar a crise, não é necessário que se procure outros mercados e que haja a tentativa de expansão através da propaganda e das estratégias de comunicação?
Aí estão decisões complexas e que exigem muita reflexão, pois uma atitude mal tomada pode se tornar o fim definitivo da organização.
Postado por: Suzane Cristina Ferreira
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