Nessa manhã de segunda-feira, começou a ser noticiado o desaparecimento do voo 447 Airbus A330 da Air France, com 216 passageiros e 12 tripulantes, que saiu do aeroporto Galeão(Tom Jobim), no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto parisiense de Roissy - Charles de Gaulle. Inúmeros pronunciamentos já foram ao ar. O primeiro que ouvi pela manhã(rádio 100,9) foi do assessor de imprensa da aeronautica, Henry Munoz, que deu uma declaração muito clara, mesmo com pouquíssimas informações.
Em situações como essas, nós rps, ficamos atentos aos pronunciamentos e ao desenrrolar do caso. Muitas pessoas vão à mídia ao mesmo tempo, nesse caso por exemplo, há o diretor de comunicação da companhia aérea francesa, assessor de imprensa da aeronautica, diretor geral da Air France, embaixador da França no Senegal, até mesmo o ministro francês de Ecologia e Energia, Jean Louis Borloo, e claro o presidente da França, Sarkozy. Todos falando basicamente a mesma coisa, quer dizer, pelo menos tentando prestar maiores esclarecimento sobre o mesmo fato.
Tudo acontece muito rápido, assim que uma nova declaração é dada, já é vinculada em quase todos os sites e programas de notícias, isso mostra o trabalho lado-a-lado que deve haver entre a organização e os veículos de comunicação e é claro, uma planejamento de tudo o que pode ou não ser vinculado.
Isso também coloca em questão o profissionalismo de ambos os lados. Já houve uma declaração divergente, por parte da Air France, que disse que haviam 80 brasileiros no voo, na verdade são 58, logo após a mesma divulgou a correção. É de se esperar que a mídia saiba declarar, estamos em uma situação em que para se destacar entre tantas informações e noticias, é preciso ter a mais impactante ou importante da vez, mas isso não quer dizer exagerar, aumentar, mentir....
Imagino o "por trás das câmeras", todos se comunicando e tentando não declarar informações desencontradas ao mesmo tempo, e aí se mostra óbvio e necessário o prévio plano de gerenciamento de crise. Pense que nos dois aeroportos, assim que o contato com a aeronave não foi reestabelecido, já haviam profissionais a postos com salas reservadas, telefone para informações, e tudo o mais que ainda nem dou conta de imaginar.
É RPs, que trabalhão!!
Fonte:
• estadao.com.br;
• folha.com.br;
• yahoo.com.br.
Por Caroline N. Collin
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